Futuro do mercado de trabalho

Qual é o futuro do mercado de trabalho?

Futuro do mercado de trabalho: o que vem sendo construído ao longo do tempo

Muito se fala do futuro do mercado de trabalho, mas pouco se sabe sobre ele. O fato é que a pandemia acelerou alguns processos e permitiu algumas mudanças práticas que já estão ajudando a ditar o que virá pela frente: horários flexíveis, novos benefícios, e a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar do mundo com um computador e um acesso à internet.

Para as empresas, coube a alternativa de se adaptar, criar cenários que permitissem desenvolver novas formas de trabalho para tornar mais eficientes o processo produtivo e o atendimento ao cliente.

Diante dessas mudanças, as organizações estão, cada vez mais, percebendo que a tecnologia veio para ajudar na operação e que o elemento humano deve se voltar a questões mais estratégicas e administrativas, fugindo de tarefas excessivamente operacionais e repetitivas. Hoje, praticamente todas as ocupações podem ser automatizadas — e boa parte das empresas já se atentou para essa realidade.

Por isso, o foco do futuro do mercado de trabalho está nas pessoas. O perfil do trabalhador e a maneira como ele trabalha também estão mudando de forma constante. Por essa razão, o novo caminho aponta para a interação humana como fator crucial. Profissionais criativos, com boa capacidade de se adaptar e que detêm uma visão cada vez mais ampla do mercado são a promessa para o futuro do trabalho. É o desenvolvimento acentuado das chamadas soft skills, habilidades comportamentais que ajudam a conduzir as atividades diárias.

Neste post vamos mostrar três tendências que poderão ditar o futuro do mercado de trabalho. Confira!

 

A concorrência profissional será muito maior

A concorrência profissional ficará mais evidente no futuro. Com novos benefícios sendo ofertados no mercado, como a flexibilidade de horário e a possibilidade de home office ou trabalho híbrido, as empresas tenderão a promover um processo seletivo cada vez mais minucioso.

O motivo da escolha deverá ser técnico e baseado nas competências profissionais dos candidatos, mas poderá variar conforme a empresa e o tipo de trabalho. Ainda assim, um ponto deverá ser comum a todos os empregadores: para encontrar o talento mais adequado, eles irão se importar cada vez menos com o lugar (e com o fuso horário) onde a pessoa está.

Além disso, algumas questões de preconceito e discriminação também deverão ser derrubadas com o tempo, como a idade, a raça, o gênero e a religião, ainda muito presentes na vida social, por exemplo. A qualificação será, de fato, um dos requisitos mais importantes na busca de um profissional no mercado.

 

As mudanças de emprego e de profissão serão mais comuns

Cada vez mais, os profissionais terão menos apegos ao emprego que possuem. Na prática, isso significa que tendem a se desfazer deles com maior facilidade.

Nesse cenário, a troca de emprego e de funções serão mais frequentes do que nunca. O futuro do mercado de trabalho reserva a construção de profissionais inquietos e com vontade de descobrir novas sensações e trabalhos, o que irá motivá-los a buscar novas e diferentes experiências ao longo da vida. A própria pandemia já impulsionou essa mudança.

Uma pesquisa da empresa Kaspersky identificou, no fim de 2021, como a crise sanitária ajudou a moldar o pensamento dos profissionais em relação ao trabalho. O estudo (intitulado “Protegendo o Futuro do Trabalho”) apurou, por exemplo, que 53% dos brasileiros consideravam mudar de emprego nos doze meses seguintes. E o principal motivo para isso foi a descoberta de novos anseios e interesses pessoais, que impactaram diretamente na maneira como eles passaram a encarar a função “emprego”.

E essa tendência não está relacionada só à mudança de emprego, mas também de profissão. Diante de demandas que vão se modificar com cada vez mais rapidez, muita gente poderá colecionar mais de uma carreira ao longo da vida.

E a maioria dessas mudanças estarão ligadas a propósito. As pessoas passarão a se envolver com causas que acreditam e deixarão de trabalhar apenas por dinheiro. O salário, claro, não perderá a sua importância, mas a missão do empregador e o tipo de serviço que ele oferece ao mundo será cada vez mais valorizada pelos profissionais.

 

A qualificação profissional proveniente de diferentes fontes será valorizada

Cada vez mais, as empresas irão valorizar o aprendizado contínuo. Os cursos de graduação, pós-graduação e especialização vão continuar sendo importantes para a construção de uma carreira, mas não serão mais suficientes para se tornar um diferencial para a pessoa. Assim, para serem bem remuneradas, os profissionais precisarão estudar cada vez mais.

Os empregadores, no caso, estarão dispostos a valorizar profissionais com formação diversa e não apenas originada em uma única fonte. Afinal, quanto mais conhecimento, maior será o know-how e a experiência do profissional, o que indica maior habilidade de entender e acompanhar o ritmo das mudanças sociais, econômicas e tecnológicas.

Nesse sentido, cursos complementares, de reciclagem e de atualização vão ajudar a chamar a atenção. E não só porque são capazes de demonstrar o interesse da pessoa em aprender e se manter atualizada, mas de assumir o protagonismo de sua própria evolução pessoal e profissional.

Essa aprendizagem contínua será incentivada, até mesmo, dentro do ambiente do trabalho. Cada vez mais, as empresas passarão a investir em educação corporativa como uma alternativa para manter suas equipes alinhadas às novas tendências do futuro.

E você? Qual é a sua aposta para o futuro do mercado de trabalho? Já está se preparando para conquistar uma vaga dentro desse novo cenário que está sendo construído?

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